quinta-feira, 21 de maio de 2009

Aprenda literatura gratuitamente

A Associação Literatura Florianopolitana (Aliflor), também esteve presente na feira do livro e contou um pouco quem são eles. A Aliflor nasceu em um jardim de uma casa em Jurerê Internacional onde se reuniam para discutir sobre literatura, o que era para ser só um grupo literário, hoje eles viraram uma associação e ajudam as pessoas que querem aprender a escrever melhor.

Eles ensinam cronicas, poesias, contos e auxiliam na criação literária gratuitamente.

“Para participar é só ir nas reuniões que ficam na biblioteca pública toda sexta-feira, às 15h, discutimos literatura brasileira e internacional”, conta a escritora Milk Plaza.

Milk tem dois livros editados, Palavra, som e fúria; Condomínio e também fez um curta infantil, O Besouro e o Beija-Flor.

Contraponto

Nota da Coluna Contracapa, do Marcos Espíndola, no Diário Catarinense:

"O consagrado escritor catarinense Deonísio da Silva, radicado no Rio, convidado para ser o patrono da última Feira Catarinense do Livro, aqui na Capital, teve que vir por conta própria, custeando o transporte e translado por aqui.

E sequer foi recebido por emissário do evento, tendo inclusive que voltar sozinho para o aeroporto e contar com a ajuda de amigos aqui para se hospedar."
. . .

Espíndola citou o caso, ao falar de outro descaso. Segundo a coluna, Santa Catarina será o Estado homenageado na 55ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, mas até agora não indicou os escritores, artistas e ilustradores que deverão participar do evento.

O prazo foi estendido por mais uma semana, pela Câmara Rio-Grandense do Livro.

Cabe à Fundação Catarinense de Cultura e à Secretaria do Turismo, Cultura e Esporte tomar providências para evitar estas gafes.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Fim de feira

Hoje pela manhã no Centro de Florianópolis.

domingo, 17 de maio de 2009

Inclusão social para crianças

A Feira do Livro também é para os pequeninos. Uma boa forma de inclusão social para crianças que moram em áreas periféricas da cidade. Sexta-feira, dia 15, a professora da creche Conjunto Habitacional Chico Mendes, Ivana da Silva leva as crianças para assistir alguns curtas.

-Levar as crianças da creche para a feira do livro, assistir os filmes foi muito gratificante para mim, educadora, me senti feliz em tirar as crianças do espaço de onde elas vivem, incentivar a leitura delas é muito importante-, disse a professora Ivana.

Tais como:
A professora em uma comunidade alemã: Que é inspirado na vivencia da diretora do filme (Irene Rios Silva). O vídeo acompanha as experiências de uma professora em uma comunidade de descendentes de alemães.

Albertinho: Direção Instituto 150 alunos da rede pública de Vitória (ES), o curta conta a história de um menino que sonha em voar, em homenagem a Alberto Santos Dumont.

Portinholas: Maria Luiza, uma menina de 14 anos que descobre no livros “Portinholas” e nos quadros de Portinari o encantamento da vida e do mundo da arte.

Brincando na Aldeia: Alunos do Núcleo Animazul; esse filme mosta a visão dos alunos sobre o dia-a-dia em uma aldeia de índios.

Encontro em Marte: Núcleo Animazul, duração de dois minutos.

Mestre Vitalino e Nós no Barro: Em homenagem ao mestre do barro, feito por alunos do Núcleo Animazul.

Filmes para crianças, e a maioria deles feitos por crianças da rede pública em Vitória-ES, (Núcleo Animazul).

sábado, 16 de maio de 2009

Por dentro da Editora Cuca Fresca

Muito se falou, naturalmente, sobre livros e público da Feira do Livro, mas não tanto das editoras. Que, é quem representa a ponte entre os autores e seus leitores. Passei alguns minutos da tarde de quinta-feira no estande da editora Cuca Fresca.

Há 25 anos no mercado editorial de Florianópolis, com a publicação de livros infantis, infanto-juvenis, didáticos e com histórias da ilha e de Santa Catarina. A editora, através de informações de seu site, obteve uma boa aceitação junto ao público com seus produtos.

As publicações: Voando pelo Brasil e De Mãos Dadas, foram alguns dos destaques da editora na Feira do Livro.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Nova geração aprende na Feira do Livro

O palco principal é o ponto preferido das crianças que vem visitar a Feira Catarinense do Livro, orientados por seus professores. Até o momento aproximadamente 50 escolas (ou Núcleos de Educação) e 1.360 alunos já passaram pelos corredores do evento. Entre adultos, idosos e jovens lá estão às crianças com seus uniformes e mochilas. Na grande maioria da educação infantil e séries iniciais.

A opinião dos educadores é complementar. Eles acreditam que a ‘saída a campo’ pode estimular a leitura, interagir com projetos desenvolvidos em sala e ajudar na escolha de um bom livro.

Alguns estandes da Feira são especializados neste público. Geralmente na categoria de livros infantil se encontram publicações muito coloridas, com efeitos e novidades. Já na infanto-juvenil o que se acha é aventura.

Para esta edição da Feira não só os professores têm acompanhados os alunos, mas os pais têm marcado presença. É comum encontrar andando nos corredores, pais e filhos olhando para as prateleiras.

Movimentação

Na primeira semana da Feira, segundo dados da organização, 30 mil pessoas passaram no Largo da Alfândega. Já esta semana está terminando com um pouco mais de agito para os vendedores. No domingo teremos o balanço final da edição.

Ping-pong: Rodrigo Capella

Amanhã o escritor Rodrigo Capella estará na feira do livro para debater O futuro da literatura catarinense. Na ocasião o também poeta, jornalista e roteirista defenderá a importância do twitter, facebook e dos blogs para a literatura catarinense e brasileira. Capella, que publicou o primeiro livro aos 16 anos e ao longo da carreira lançou livros polêmicos, como o Como mimar seu cão, e sucessos que estão sendo adaptados para cinema, como o Transroca, o navio proibido, conversou com a gente sobre as mídias digitais e sua relação com a literatura. Confira!

Rodrigo, você participa de diversas comunidades virtuais. Em que medida estes instrumentos, associados aos veículos digitais beneficiam escritores e jornalistas?
Capella: Ao utilizar essas ferramentas virtuais, os escritores conseguem mostrar o seu verdadeiro talento, conseguem se expor, romper barreiras. Atualmente, quem não tem blog não é escritor. O escritor precisa do blog para tudo, para se expressar, ouvir os leitores e para trocar experiências. O Twitter e o Facebook são um algo a mais, são interessantes porque estão sendo descobertos aos poucos pelos escritores. Essas ferramentas são importantíssimas para construimos a democracia literaria e para os escritores terem uma maior liberdade e serem mais valorizados.

Você acredita que os veículos digitais têm poder para influenciar os
tradicionais? Como?
Capella: Já estão influenciando. Por que o Fantástico abriu um Twitter? Para não perder a corrida. Por que boa parte dos jornalistas tem Twitter? Para se sentirem informados. Hoje, eu recebo toda a informação de que preciso via Twitter. Não preciso acessar qualquer outro veiculo. As midias digitais são importantissimas e nelas estão incluidas as midias sociais, como o Twitter.
Como você enxerga a relação dos jovens com os meios virtuais e com os livros?
Capella: Os meios virtuais sustentam os livros, são um caminho para o leitor atinguir o orgasmo literário, que é a leitura plena. O livro não morrerá jamais, até porque o livro não é uma mídia e sim um meio de prazer. Sem os livros, as pessoas não pensam, ficam caducas e tendem a morrer.

Qual conselho você daria aos estudantes de jornalismo?
Capella: Todo estudante de jornalismo deve se interessar por Twitter, Orkut e Facebook. Essas ferramentas são obrigatórias! O futuro jornalista precisa entender que, cada vez mais, vivemos a era do conteúdo interativo e da Internet. Sem internet e interatividade as coisas não fluem.

Lembrando que o debate acontece sábado as 15:00 horas no palco central da 2a. Feira Catarinense do Livro, no Largo da Alfândega.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Os livros e a rede

Tarde de sábado pede um programa legal, não e mesmo? Mais bacana ainda é quando consegue reunir um programa leve e divertido com cultura. É isso aí! Este sábado a Feira do Livro será palco do debate "O futuro da literatura catarinense".

A conversa vai ser entre os escritores Aline Gallina, Priscila Lopes, Ricardo Rayol e Rodrigo Capella e todos estão convidados a discutir a relação entre literatura e as redes de relacionamento e blogs.

O debate está agendado para sábado às 15h no palco central.

Mesa redonda sobre a Reforma Ortográfica

Domingo é o último dia da 2ª Feira Catarinense do Livro, realizada em Florianópolis. É motivo para não ir?

Muito pelo contrário, já que grandes nomes da literatura catarinense e brasileira farão uma mesa redonda, dessas tipo que a gente vê na tv. O assunto a ser debatido, conversado, proseado é o novo acordo ortográfico na visão dos escritores catarinenses.

Confirmaram presença Deonísio da Silva, Alcides Buss, Amilcar Neves, Dennis Radünz, Julio de Queiroz, Lélia Pereira Nunes, Péricles Prade e Salim Miguel.

A conversa começa às 15h no palco da Feira, na frente da sala de imprensa. Lembrando que a 2ª Feira Catarinense do Livro está localizada no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis.

FEIRA DO LIVRO NA TV

O apresentador do SBT, Jaime Júnior, esteve na feira para gravar um quadro do programa "Você precisa saber" que vai ao ar às 11h15 da manhã todos os dias no canal 45 da TV aberta.

Lá entrevistou alguns dos escritores da Associação Literária Florianopolitana – ALIFLOR, cuja presença no evento abriga títulos de escritores locais.

Entre eles o apresentador conversou com a poetisa Jurema Xavier Fischer na divulgação de seu livro Quero sentir que estou vivendo, uma antologia de poemas compilados durante os anos e que a própria autora descreve como uma leitura amena. Ela nos convida encontrar “tempo para o devaneio, embarcando em minha nave de sonhos, fantasias e romances de um tempo que não volta mais”.

O programa com as entrevistas está previsto para veicular entre hoje e amanhã. Não perca!


Jaime Júnior cercado pelos escritores da ALIFLOR


O apresentador entrevista a poetisa Jurema Xavier Fischer


Jurema e o seu livro recém publicado pela Editora Papalivros

Colégios estaduais movimentam a Feira do Livro

Na tarde desta quarta-feira (13), as turmas de 5ª e 6ª series do Colégio Dom Jaime Câmera, localizado no Ribeirão da Ilha, visitaram a feira do livro.

A professora de Língua Portuguesa, Ângela Bairros, uma das responsáveis pelos estudantes, diz que este tipo de iniciativa proporciona o contato dos jovens com os livros e estimula o hábito da leitura.

Apesar de acreditar que os alunos ficaram bastante interessados pelos títulos oferecidos, observou ter encontrado poucos livros para idade deles: “tinha muitos livros infantis, mas para jovens de 12 a 14 anos foram oferecidas poucas opções”, lamenta Ângela.

Isso não foi problema para o aluno da 6a série, Lucas Ribeiro, de 12 anos. Na falta de um titulo que lhe agradasse, comprou alguns mangás para poder saciar sua fome por leitura. ”Eu gostei muito de ter visitado a feira, um passeio como esse é bem legal por causa dos livros e para sair um pouco da escola”, festeja o menino.

A maioria das crianças levou algum livro, revista ou gibi e exibiam orgulhosamente suas sacolas de compra na saída do evento.

Os alunos se agrupam em frente a feira para retornarem ao colégio.


O estudante Lucas Ribeiro e a sacola de mangás.


Os jovens exibem suas compras ao lado da professoara Ângela, no canto direito.

Qual livro te marcou? #8

Na série, "Qual livro te marcou?", o jornalista Marcos Franzoni dá a dica.

Entrevista e edição: Reneu Assmann.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Parceria que deu certo

A ideia de trazer a Cinemateca Catarinense para dentro da Feira do Livro deu tão certo que abriu as portas para outras parcerias. A instituição vai levar os curtas catarinenses para a Feira do Livro de Porto Alegre, que já está na sua 55º edição e ocorre entre outubro e novembro deste ano.

Além de outros convites de municípios do interior do próprio Estado. Lages e mais seis cidades vão receber ‘a caravana audiovisual’, com seus curtas e documentários. A presidente da Cinemateca, Sofia Mafalda, explica que a programação não será tão intensa como na Capital.

O detalhe é que esses vídeos não passam no circuito comercial. Por isso aproveite para se organizar e prestigiar nos dias que faltam. Ainda há muito para ser visto. Só amanhã (14) tem sessão às 14h, 15h35, 15h55 e 18h. Sobre os filmes, veja aqui.

Animações com bonecos e contações de histórias sobre Franklin Cascaes agitam a feira do livro

Andréa Rihl apresenta seu projeto "Causos do Francolino" através de contações de histórias e animações de bonecos na próxima quinta-feira, dia 14 de maio às 15h no palco da feira do livro. Andréa Rihl é atriz há mais de 20 anos e também funcionária da prefeitura de florianópolis. Assista a atriz falando sobre detalhes do projeto:

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Por: Louise Vieira

Os livros e seus títulos





Títulos bizarros, estranhos? Nem tanto, apenas diferentes!

Fazendo uma ronda na Feira do Livro encontramos alguns destes tipos de títulos.












Tire suas próprias conclusões!!




Fotos: Angélica e Marilene


Esporte nos livros


Livro sobre futebol é o que não falta na 2ª Feira Catarinense do Livro, em Florianópolis. As obras não tratam apenas do jogo, mas também de tudo o que cerca o esporte. A diversidade de assuntos que englobam o futebol agrada a todos que vasculham as bancas.

Obras sobre outros esportes como automobilismo, biografias de esportistas e sobre a imprensa esportiva também são procuradas.

A literatura esportiva não é a mais vendida, fica atrás da ficção, auto-ajuda e infantis. Mas na comparação, são lançados poucos livros sobre esporte em relação a outras modalidades.

O Blog foi conferir de perto o que está sendo vendido. Econtramos diversos livros com histórias de clubes de futebol, como do Botafogo, Palmeiras, Grêmio (foto abaixo), Hercílio Luz. No gênero biografia, a história de Schumacher, Pelé, Renato Gaúcho e Zidane.

Os livros com histórias de clubes estão com uma boa saída.

Um escritor de histórias e curiosidades


“A Ilha de Santa Catarina é o paraíso do Brasil” falou o escritor Nereu do Vale Pereira ao ser questionado sobre qual frase resumiria Florianópolis para ele.

O estudioso sobre a Ilha de Santa Catarina tem 18 livros publicados sendo que cinco deles estão disponíveis para a compra na feira. Todas as publicações falam sobre a história da capital catarinense. Um de seus principais livros intitula-se “Descortinando as 100 Belas Praias de Florianópolis” e nele estão descritas cada uma das praias da Ilha, explicando seu nome, dimensões, origem e curiosidades geográficas.

O escritor, que já foi professor da UFSC e UDESC, contou que enviou uma proposta de projeto de lei para a Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina sugerindo a troca do nome Florianópolis - que foi dado em homenagem a Floriano Peixoto após Revolução Federalista - para Açorianópolis. “Não mudaria a sonoridade e o nome estaria integrado à história, afinal, fomos colonizados por açorianos. Floriano mandou matar os moradores da ilha” enfatiza ele.

Nereu disse também que no passado, Florianópolis - que já se chamou Desterro - teve outra sugestão de nome: Ondina, que quer dizer a cidade das ondas.

Qual livro te marcou? #7

Na série, "Qual livro te marcou?", o jornalista Rodrigo Faraco dá a dica.

Entrevista e edição: Reneu Assmann.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Happy hours na Feira

18h, ufa! É hora de ir para casa. Mas quem sabe antes de pegar o ônibus lotado, dá para aproveitar a Feira do Livro. No fim de tarde, hoje, a dupla Gerson e Carla cantou clássicos da Música Popular Brasileira (MPB), enquanto os expositores e visitantes, embalados pelo som, chegavam ao fim de mais um dia.

Entre os corredores, era natural ver pessoas balbuciando as letras e com os passos no ritmo da melodia. Animaram as vendas e os ouvidos de quem apenas passava perto. Ao fim de cada canção palmas surgiam dos cantos, já que em frente ao palco principal poucas pessoas acompanhavam.

Aprendendo no cinema


Duas animações do Instituto Marlin Azul prenderam a atenção de cerca de 30 alunos, nesta manhã, na Sala da Cinema da Feira Catarinense do Livro.

Na sessão acompanhada pelo Blog foram apresentadas duas produções: "Albertinho" com 12 minutos de duração e "Brincando na Aldeia", de quatro minutos.

A primeira teve direção, desenhos e animação de 150 alunos da rede pública de Vitória -ES. O filme conta a história de um menino que sonha em voar e presta uma homenagem a Alberto Santos Dumont e ao centenário do vôo do 14Bis.

O segundo projeto foi desenvolvido por alunos do Núcleo Animazul do Instituto e mostra a visão dos estudantes sobre o dia-a-dia em uma aldeia. O texto é de um grupo de professores indígenas do Acre.

O público de pequenos acompanhou as músicas com palmas e riu muito com as cenas bem humoradas.

Os pequenos também puderam assistir ao making off dos filmes e conhecer o processo de produçao.

Uma aula de mista de história, cultura, e arte.

A preferência dos pequenos

A pequena Sofia observando os livros

Não são só adultos, adolescentes e idosos que gostam de livros, as crianças também adoram e são presença constante na Feira. Seja com os pais ou com as escolas é quase impossível ver uma criança sem um livro em mãos. E os preferidos? Segundo os responsáveis pelos estandes com livros infantis, as opções variam de acordo com a idade.

De acordo com Cíntia Fernandes, que trabalha na Distribuidora Cuca Fresca, as obras mais vendidas são os de colorir e os que possuem várias ilustrações.

Eliane Lazzare esteve na feira com sua filha Sofia, nesta segunda-feira(11). A mãe afirmou que a menina adora os livros com muitos desenhos. “Como minha filha não sabe ler, ela pega os livros e inventa as historinhas. A Sofia já tem vários livros em casa.”

Os pais que querem levar os filhos à Feira têm até o dia 17 de maio para aproveitar as promoções de livros infantis disponíveis.

Foto: Fabiano Peres

Qual livro te marcou? #6

Na série, "Qual livro te marcou?", o apresentador do Patrola, Zé Brites, dá a dica.

Entrevista e edição: Reneu Assmann.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Falta comprometimento com o Evento

A falta de incentivo à leitura e a precária divulgação da feira em Florianópolis, ficou muito a quem do que uma capital pode apresentar.

Em Goiânia, alunos de escolas públicas ganham tickets de R$ 35 e os professores de R$ 100 para gastarem na compra dos livros. Já em Belém, crianças recebem R$ 120 no cartão "Bom Pará", como verba do governo. O mesmo acontece em Jaguariúna, interior de (SP), onde verbas são destinadas às crianças para serem usadas na compra de exemplares.

Em Florianópolis a feira não é tão prestigiada pelos estudantes e pela própria população. A maioria das crianças presentes na feira são da APAE. Já os alunos das escolas particulares comparecem em menor número, enquanto os das escolas públicas praticamente não participaram do evento até o momento.

“13 Cascaes” na lista do Vestibular da UFSC/2010


A Fundação Cultural de Florianópolis – Franklin Cascaes está presente na Feira do Livro e, destaca-se por mostrar principalmente a cultura da capital. Por meio de incentivo público, procura resgatar, preservar, promover e divulgar as manifestações culturais, tradicionais e contemporâneas da ilha.

A entidade possui uma editora que divulga os títulos de autores que tem ligações com a história da cidade. Dentre os inúmeros livros que estão expostos no estande da fundação destaca-se Ruas de Florianópolis (Nicolich), Memórias de Florianópolis (Eliane Veigas), Livros de Othon Gama D’Eça, além dos Roteiros da Cidade.

O grande destaque, segundo Eliane Vieira, bibliotecária responsável pelo espaço, é o livro “13 Cascaes”, que será tema do vestibular da UFSC/2010. Escrito por treze escritores da cidade para comemorar o centenário de nascimento de Franklin Cascaes, o livro é uma coletânea de contos onde cada um está ligado por um elemento comum e difere dos demais já publicados pela editora, já que procura resgatar tanto a memória local quanto registrar a literatura e a arte contemporânea.

Dentre os “treze” estão Adolfo Boos Jr., Amilcar Neves, Eglê Malheiros, Fábio Brüggemann, Flávio José Cardozo, Jair Francisco Hamms, Júlio de Queiroz, Maria de Lourdes Krieger, Olsen Jr., Péricles Prade, Raul Caldas Filho, Salim Miguel e Silveira de Souza, com depoimento de Gelci José Coelho (Peninha), ilustrações de Tércio da Gama e edição de Dennis Radünz.

Consta da programação da feira para o dia 14, das l8h30 às 20h um “diálogo” com autores do livro no palco do evento.

A fundação é um centro de referência cultural de Florianópolis e está sediada desde 2000 num espaço tombado como patrimônio histórico, o Forte de Santa Bárbara, na Rua Antônio Luz, 260, no centro.

Bíblia em Drops por R$ 1

Que a Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados inspiração divina, que constroem uma mesma historia, a maiora já sabe.

A novidade está no novo formato em que a Editora Escala decidiu produzir as Escrituras Sagradas.

Na onda dos famosos (e às vezes incômodos) vendedores de Bíblia que batiam de porta em porta nos anos 90, oferecendo a Palavra de Deus nas mais diversas versões e modelos, criou outros volumes para a publicação.

Dividiu-a em fragmentos e apostou nas miniaturas. Os Evangelhos do Novo Testamento e os Salmos, separados por temas como esperança, alegria e saúde, fazem parte da Coleção.

Na 2ª Feira Catarinense do Livro, estão à venda no estande do Clube do Livro, perto da entrada principal.

Bíblia em Drops, para todos os paladares.


Fotos: Eli Camargo

Um ambientalista economicamente sustentável

Com as constantes evoluções tecnológicas que o mundo vem passando, quem mais sofre é o meio ambiente. As destruições da camada de ozônio, os desmatamentos, as poluições da água e do ar são alguns exemplos dos problemas que vivemos hoje.

Mas será que há solução para vivermos num planeta ecologicamente sustentável, em que a economia e o meio ambiente vivam em harmonia? O escritor Francisco Brito acredita que sim e mostra essas possibilidades nas obras que está lançando na Feira do Livro.

Na Feira do Livro deste ano o escritor está lançando três obras: "Democratização e Gestão Ambiental" (2000), "Corredores ecológicos" (2007) e "Eles pedem em casamento, elas pedem divórcio" (2007) nas quais duas são sobre meio ambiente, o assunto que o autor mais se identifica.

Francisco mostra no seu livro "Democratização", que há maneiras de proteger o meio ambiente e ao mesmo tempo continuar o desenvolvimento econômico. “São políticas sustentáveis que devem ser adotadas. Com isso, fica possível crescer ambientalmente e economicamente.”

Já "Corredores Ecológicos" fala sobre a integração do meio ambiente e o ser humano. “Grandes cidades podem se desenvolver e ao mesmo tempo manterem um espaço para a natureza.” Ainda segundo Brito, para esta ação ser realizada é necessário fazer um estudo com os ecossistemas locais. “Temos que conhecer onde vamos implantar o corredor. Além disso, esta ação é importante também para explicarmos para a população o que precisa ser feito.”

Francisco Brito é natural do Piauí, mas mora em Florianópolis desde 2003. O escritor tem pós graduação em Gestão Ambiental e Pública já lançou quatro livros e está na produção da sua próxima obra que será sobre o mercado de trabalho.

foto: Marilene Carvalho

domingo, 10 de maio de 2009

Qual livro te marcou? #5

O escritor Vicente Gabriele Pascale, Presidente Vitalício da Associação Literária Florianopolitana, fala do livro que marcou sua juventude e norteia sua vida até hoje, aos 80 anos.

Pascale escreveu dez obras e publicou sete delas. Em seus livros, fala de psicologia, política, cotidiano e história. Publicou também contos, poesias e pensamentos.

Balanço da Feira

A primeira semana da Feira fechou com saldo positivo. Os organizadores divulgaram que até hoje (10) já foram vendidos 9.179 livros nos 33 estandes do evento.

No topo dos mais vendidos está o livro A Cabana escrito pelo canadense Michael W. Smith, da Editora Sextante. O livro, que já percorreu a lista dos mais vendidos da Revista Veja, conta a história de um homem que após ter a filha raptada, recebe um bilhete do próprio Deus.

Classificado como autoajuda já vendeu quase dois milhões de exemplares no mundo inteiro. Para quem já leu ou comprou para ler, há boatos que o livro vai virar filme.

Confira a lista dos mais comprados:

Literatura
1. A Cabana
2. Crepúsculo
3. Vencendo o passado
4. Quintana de bolso – antologia
5. Coleção Grandes Ilhas do Pensamento Universal

Catarinenses
1. A Vitrine de Luzbel
2. História do Rádio
3. Canção do Folclore da Ilha
4. Complexão da Política Urbana

Infantil
1. Mundo encantado das fadas
2. Carros
3. Dona Baratinha
4. Davi e Golias
5. Quebra Cabeça

Nem público, nem privado. Faltou patrocínio

A falta de patrocínio e apoio do poder público é a principal reclamação da organização da Feira. Nesta edição foram contatadas mais de 400 empresas do Estado em busca de recursos, tudo em vão. "Não recebemos nenhuma resposta", conta o presidente da Câmara Catarinense do Livro, José Vilmar da Silva.

Segundo ele, o único patrocinador é a Tractebel Energia, porém todo o dinheiro é repassado diretamente aos veículos de imprensa para custear a divulgação do evento.

Um projeto para receber incentivo financeiro do Governo do Estado foi encaminhado há mais de três meses e até agora, por causa da burocracia, nada do dinheiro. "Ficamos sabendo que a papelada ficou dois meses engavetada na Secretaria de Desenvolvimento Regional de São José", diz o presidente.

Se aprovado pela Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, o montante de cerca de R$ 30 mil, será utilizado para pagar as lonas da estrutura que foi contruída no Largo da Afândega e a montagem dos estandes internos.

Já, a Prefeitura de Florianópolis não contribuiu com dinheiro. Apenas, cedeu o local para a Feira.

Por Eli Camargo.

sábado, 9 de maio de 2009

Qual livro te marcou? #4

Na série, "Qual livro te marcou?", a apresentadora do Patrola, Tatá, dá a dica.

Entrevista e edição: Reneu Assmann.


Aliflor projeta a "Casa do Poeta"

Pascale mostra alguns de seus livros ao lado da escritora Milka Plaza


Fundada em abril de 2001, pelo escritor Vicente Gabriele Pascale, a Associação Literária Florianopolitana luta para cravar raízes no solo cultural catarinense, com a valorização dos autores locais.

Considerada um ícone da literatura do Estado, a Aliflor é integrada por 30 escritores da Ilha, que mantém uma banca literária na Praça XV de Novembro, no centro da capital, e promovem saraus e recitais de poesia. Para associarem-se os autores pagam somente R$ 10 por mês.

O professor Pascale, como é carinhosamente chamado pelos colegas, presidiu a entidade por sete anos, desde sua fundação. Em seguida, foi nomeado Presidente de Honra Vitalício da Associação, quando passou o cargo para a escritora Janice Bittencourt Pavan.

O grande sonho

Marchando para uma década de atividade, a Aliflor ainda não conseguiu apoio para o seu maior sonho: A construção da Casa do Poeta e do Autor Literário Florianopolitano. “Sempre quisemos construir um local que fosse um foco de cultura e achamos que a maneira mais fácil de conseguir isso era através de uma Associação forte”, conta Pascale.

O projeto foi encaminhado para o Governo do Estado, mas apesar do incentivo de alguns parlamentares e lideranças ainda não saiu do papel. “O objetivo é congregar as mais diversas associações e autores em único lugar, onde possam promover eventos, vender livros, fazer sessões de autógrafos e interagir com os leitores”, explica Janice Pavan.

Os escritores acreditam que a Casa irá promover os trabalhos da terra e dar mais visibilidade para as produções independentes. “Temos que divulgar, porque as livrarias não expõem o nosso trabalho”, lamenta a presidente.

“A literatura é o alimento principal da cultura e precisa ser apoiada”, finaliza Vicente Pascale.

Foto: Eli Camargo

“Conselho” - declamação na Feira

A escritora Janice Bittencourt Pavan recita a poesia “Conselho”, de seu livro “Paixão Mulher”, lançado em março de 2008, de produção independente.

A publicação está à venda em todas as livrarias de Florianópolis.

Presidente da Associação Literária Florianopolitana, ela tem outras três obras lançadas e mais duas para serem editadas este ano.


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Qual livro te marcou? #3

Mais um post da série "Qual livro te marcou?"

O estudante de direito, Marcelo Tesserolli Abreu, 20 anos, comenta o livro que marcou sua vida.



Você também tem uma história dessas para contar?

Então clique aqui e nos fale.

Curtas de Machado

Na Feira do Livro, Largo da Alfândega, grátis, sábado dia 09 e domingo dia 10, sempre às 14 horas, os estudantes da Escola Pública Estadual Henrique Stodieck apresentam três adaptações de Machado de Assis.

A meninada, na faixa dos 14 anos, leu, adaptou, cenografou, figurinou, dirigiu e encenou Dom Casmurro (20 minutos), O Alienista (10 minutos) e Memórias Póstumas de Brás Cubas (20 minutos).

A "trilogia" é resultado da Oficina de Cinema conduzida por Bob Barbosa. As gravações foram em outubro e novembro de 2008, no auditório, biblioteca e pátios da escola. As três produções foram incentivadas e supervisionadas pela professora Silvana Meneghetti, de Língua Portuguesa.

Curtas de Machado integra a mostra de filmes que o Cineclube Ieda Beck, a Cinemateca Catarinense e o Funcine apresentam na II Feira Catarinense do Livro.

Importante dizer que, embora valesse nota, a participação dos estudantes era opcional. Eles podiam, se quisessem, fazer outras atividades, desde que com um tema sobre o escritor.

Texto de Bob Barbosa.

Lançamento: Acordes Poéticos


Fabiana Lange lança, neste domingo(10), seu livro "Acordes Poéticos: Cartas, poemas e canções", na 2ª Feira Catarinense do Livro de Florianópolis.

No mês passado, a autora fez o pré-lançamento da obra na tenda da SEB (Sociedade Escritores de Blumenau), durante o 18º Stammtisch Blumenau.

A Chuva apareceu pela manhã, mas não tirou a alegria do público que compareceu e festejou o sábado em Blumenau. A festa contou com cerca de 12 mil pessoas, que entre dança, chope e muita alegria também puderam apreciar vários trabalhos literários.

Foto: Divulgação

Leitura audiovisual

A entrada é gratuita

Literatura e cinema é uma mistura nova na Feira do Livro. Parceria entre a Cinemateca Catarinense e a Câmara Catarinense do Livro, o mix tem lugar fixo neste ano e está exibindo curtas e documentários todos os dias. A presidente da Cinemateca, Sofia Mafalda, acredita que para uma primeira edição está maravilhoso. Ela pretende efetivar o espaço para acostumar a população. “Queremos investir mais em divulgação para mostrar melhor a Cinemateca”, explica.

O tema central dos vídeos são obras adaptadas ou a vida de escritores. Cada sessão tem em média 15 pessoas, sem contar com os curiosos que entram e saem várias vezes.

Para quem vai à Feira nesse final de semana, a programação do cinema dá destaque para a Sessão Estreante. Nela serão exibidos três curtas com adaptações das obras de Machado de Assis. Os produtores são os alunos da Escola Pública Estadual Henrique Stodieck, em uma oficina de cinema com a supervisão da professora Silvana Meneghetti, de Língua Portuguesa.

Serviço:
O que? Sessão Estreante: Curtas de Machado
Quando? Sábado(9) e domingo(10) às 14h, na sala de cinema
Onde? Na Feira Catarinense do Livro

Foto: Jaércio Bento

Brincando com as palavras

A Livraria Cuca Fresca promoveu o relançamento dos livros infantis “Poesia do ABC” e “Pomar de Palavras” do catarinense Alcides Buss.

O autor conta que a inspiração para escrever livros infantis veio quando os filhos estavam em idade de alfabetização e foi tentando tornar o aprendizado das palavras uma coisa prazerosa que nasceu idéia de escrever uma poesia para cada letra do alfabeto: surgiu então “Poesia do ABC”.

Alcides nem lembra em qual edição o livro está atualmente, porque após receber o Prêmio Revelação da Associação Paulista de Críticos de Arte (l989) a obra ganhou reconhecimento nacional, sendo necessárias várias reedições para atender a demanda.

Já o livro “Pomar de Palavras” surgiu do acaso. Ele conta que em visita ao pomar de uma cidade do interior do Estado, escreveu um texto sobre o clima temperado e o cultivo das frutas. Então relacionou a idéia da poesia, frutas e quintal, e aí surgiu um pomar, só que de palavras.

O escritor já publicou mais de vinte obras todas de poesia. Aposentado pela UniversidadeFederal de Santa Catarina, onde foi diretor da Editora da UFSC e professor do Curso de Letras, continua fazendo planos para novos livros.

Foto: Daisy Alves Schio

Cobiça literária

O vendedor exibe a obra

O livro mais caro da Feira deste ano é o ‘Dicionário crítico teológico’ de Jean-Yves Lacoste. O único exemplar disponibilizado pela Editora Paulinas já está reservado, portanto vendido. Usado para pesquisas na área teologia, seu público alvo são os seminaristas, sacerdotes, religiosos e leigos da Igreja Católica. O valor é R$ 260,00.

Destaque, também, para Coletânea Barsa, que agora dispõe de uma edição luxo. O valor da ‘raridade’ é de R$ 6,5 mil. “É o preço de uma moto”, explica o vendedor, afirmando que pode haver negociações. O livro é editado pela Planeta desde 1949.

Foto: Jaércio Bento

Antenada

Escritores trocam palavras com Luci

Quem prestigiou, nesta manhã, o trabalho dos escritores catarinenses na Feira do Livro, foi a ex-deputada (estadual e federal ) e atual presidente do Partido dos Trabalhadores no Estado (PT), Luci Choinacki.

Ela declarou que gosta muito da leitura, e por isso foi acompanhar. “Mesmo sem muito estudo, sempre gostei de ler”, confessa.

Foto: Jaércio Bento

Com dúvidas na Feira? Procure o CCL


Em meio aos estandes dos expositores, ao lado do palco principal, se econtra o espaço da Câmara Catarinense do Livro(CCL). Lá, você pode tirar dúvidas, acompanhar a programação e dar o seu ‘pitaco’. Durante todo dia quem atende são as funcionárias Leonete e Thais.

O que elas podem ajudar:
- na localização de estandes;
- nas dúvidas sobre o CCL ;
- nas dúvidas sobre a programação;

O que elas não vão ajudar:
- Informação sobre onde está determinado livro ou se está disponível em um dos estandes da Feira. Esta busca deve ser feita diretamente com os expositores.

Foto: Jaércio Bento

Feira do Livro e da solidariedade

Doações ao lado do palco principal

Depois de tantos pedidos das bibliotecas públicas à Câmara Catarinense do Livro(CCL), a organização da Feira organizou um espaço para arrecadar obras para os municípios atingidos pela enchente do ano passado.

As preferências são para as pequenas bibliotecas que perderam muito do seu acervo na enxurrada. O presidente do CCL e da organização do evento, José Vilmar da Silva, cita os municípios de Palhoça, Blumenau, Itajaí e Jaraguá do Sul. “Eu quero que os livros cheguem às unidades mais carentes, aquelas de bairro”, pretende Silva.

Foto: Jaércio Bento

Muitas obras, mas poucos livros

“Em Santa Catarina existem muitas obras preparadas para editoração, mas o escritores não têm como arcar com os custos”, enfatiza Nereu do Vale Pereria.

O escritor catarinense, morador do Ribeirão da Ilha, comenta a dificuldade de emplacar uma publicação através dos editais da Fundação Catarinense de Cultura:

- O Prêmio Cruz e Souza, destinado a romances, premia 15 obras, mas há 3 mil inscritos.
- O prêmio Elisabeth Anderle, destinado a obras diversas, tem 1200 candidatos porém apenas 30 trabalhos serão publicados.

"Quanto mais você ler, melhor para a sua saúde."

O objetivo da Feira é incentivar a leitura em todas as classes sociais e faixas etárias. É o que conta o Presidente da Câmara Catarinense do Livro, José Vilmar da Silva, em entrevista para Alexandre Souza.

 José Vilmar da Silva - Feira do Livro

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Vez dos Baixinhos


A literatura infantil é um dos destaques do estande Livros e Cia. Uma das referências desse gênero literário, Ana Maria Machado, lançou a série " Conta de Novo ", composto em sua maioria por contos populares.

Relançamentos de Ruth Rocha, como "Marcelo Martelo Marmelo", e da Editora Globo, como o "Sítio do Pica-Pau Amarelo", também fazem sucesso perante os baixinhos. Vale lembrar que estes livros possuem uma boa qualidade de ilustrações, o que atraí ainda mais a criançada.

O estande possui alguns exemplares de livros estrangeiros, como o da autora russa Tatiana Belinky, que possui uma coleção de contos poupulares.

Entre os mais vendidos estão aqueles que já marcaram época tanto na televisão, como em forma de brinquedo. São eles: Backgardians, Barbie e Ziraldo; este com tiras do Menino Maluquinho.

Já para o público infanto-juvenil destacam-se: A Poderosa, Zac Power e um dos sucessos recentes do cinema, Crepúsculo.

Para a vendedora Isabel Gomes, não existe hábito de leitura e sim cultura de leitura. " Ver os pais e os professores lendo, é uma maneira de dispertar a curiosidade das crianças, já que elas se inspiram neles e acabam pegando o costume, o gosto pela leitura ".

Auto-ajuda é a preferência dos leitores


Os livros com temática de auto-ajuda estão entre os mais procurados na 2ª Feira Catarinense do Livro. Segundo o presidente da Câmara Catarinense do Livro, José Vilmar da Silva, os de auto-ajuda e os infantis são os mais vendidos, baseado em dados da feira de 2008.

A literatura espírita e católica se enquadra nas sessões de auto-ajuda. Santos Neto, diretor do departamento de eventos da Federação Catarinense Espírita vê na exposição dos livros uma chance para acabar com o preconceito sobre a doutrina espírita. “A temática das nossas publicações são de explicação de causa e efeito; psicologia, terapia e obras que acalmam a alma”, concluiu Neto. São cerca de 2 mil obras entre Livros, cds e dvds.

A sessão dos católicos fica com a livraria Paulus e a editora Paulinas. A editora Paulinas publica livros, revistas e vem catequizando pessoas há mais de 50 anos. A irmã Loise trabalhou como missionária em vários países e pela primeira vez tem a experiência de apresentar a obra católica em uma feira. “Estamos aqui para agregar, juntos com os espíritas e evangélicos, pregamos a palavra de Deus”, exalta a Irmã. A editora Paulinas reservou mil livros e 500 cds e dvds católicos.

Tanto Neto como a Irmã Loise dizem que o maior objetivo da participação na Feira do livro é a pregação para as pessoas.

Foto: Marilene Carvalho

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Blog da Feira do Livro de Florianópolis na mídia

A cobertura da 2º Feira Catarinense do Livro começa a ganhar corpo e a iniciativa está sendo elogiada. O blog Coluna Extra, comandado pelo jornalista Alexandre Gonçalves, pegou o depoimento de dois alunos, eu e a Angélica, sobre a expectativa em relação a cobertura da Feira em um blog.

Vale a pena conferir.

Empregos e oportunidades


Nem só de cultura vive a 2ª Feira Catarinense do Livro de Florianópolis, o evento traz também benefícios sociais. A feira gera pelo menos 66 empregos indiretos. Desde a montagem da estrutura com 21 prestadores de serviços até os 45 vendedores, seguranças e atendentes contratados temporariamente pelos comerciantes.

A operadora de caixa de um supermercado de São José, Ravena Rodrigues, de 21 anos, é um dos cinco contratados temporariamente pela Livraria Ilha Mágica. “Trabalho um período aqui. Acho uma boa oportunidade. Principalmente para pessoas desempregadas que estão buscando uma chance. No meu caso estou tendo uma chance de conhecer melhor a literatura e de adquirir o hábito da leitura”, conta ela.

De acordo com o presidente da Câmara do Livro Catarinense, José Vilmar da Silva, os serviços temporários oferecidos pela feira são uma grande oportunidade de se conseguir um emprego. José Vilmar explica que a feira é freqüentada também por empresários e gente do ramo literário, e que muitas vezes um bom atendimento pode se transformar em convite para trabalho.

Foto: Eli Camargo

Difusão do Evangelho através dos livros

Os livros religiosos são uns dos mais procurados pelos frequentadores da feira. Prova disso são os três stands que a Igreja Católica disponibiliza ao público.

As livrarias utilizam as mais diversas ferramentas de comunicação – tendo a Bíblia como principal publicação – na promoção do evangelho.

Dentre elas, está a Livraria Paulus, com unidades espalhadas por todo o país.

Na Feira Catarinense do Livro, Alexandre Souza entrevistou uma das representantes da empresa sobre o material oferecido ao público do evento.

















Foto: Fellipe Sampaio


Ouça:

Descontos e Promoções aquecem as vendas


Todos os pontos de venda da 2ª Feira Catarinense do Livro oferecem títulos a preços promocionais. Os descontos variam de 10% a 60% em cima do valor de capa (preço sugerido pelas editoras) dependendo da obra, editora e distribuidora.

Há também muitas lojas com pontas de estoque, onde há livros a partir de R$1. “Já vi alguns que me chamaram a atenção. Só que vou escolher bem para não levar gato por lebre. É bom garimpar”, disse a administradora de empresas Jaqueline Medeiros Souza, 34 anos.

A maioria das obras em promoção é de Literatura Infantil.

Foto: Marilene Carvalho

A feira de todos


Está passando no Centro de Floripa e não sabe onde ir? A Feira do Livro é uma boa pedida. Com 20 estandes de livros e várias opções de leitura o evento traz literatura para todos os gostos.

Segundo o presidente da Câmara Catarinense do Livro, José Vilmar da Silva, nos anos anteriores os mais vendidos foram os infantis e os de auto-ajuda.

Ler também é cultura. Então dê uma passadinha na Feira, quem sabe você não encontre algo que lhe interessa.

Foto: Eli Camargo

Fascinação por contar histórias


"O Condomínio", fábula voltada para todas idades, é um dos lançamentos da 2ª Feira do Livro de Santa Catarina. No livro, animais vivem conflitos ao habitar a mesma árvore, numa analogia de como se viver em sociedade. A autora da história, Milka Plaza também idealizou o projeto gráfico do livro, que traz desenhos em preto & branco que podem ser coloridos pelas crianças.

Chilena, naturalizada brasileira, Milka chegou ao Brasil aos 12 anos de idade e há 30 participa da Associação Literária de Florianópolis. "O Condomínio" é seu segundo lançamento literário. Uma amante da poesia e dos contos, atualmente dedica-se à finalização de seu primeiro romance, baseado em fatos reais.

Além de escritora e membro da Associação Literária de Florianópolis, Milka coordena a oficina literária "Letras no Jardim", realizada nas dependências da Biblioteca Pública de Florianópolis. Se diz encantada e inspirada pela ilha, um lugar que ela descreve como mágico.

Foto: Louise Vieira.

Qual livro te marcou?

O Blog produziu, durante a Feira, uma série de pequenas entrevistas com amantes da leitura que falam sobre os livros que marcaram suas vidas.

E você, leu um livro marcante? Comente aqui e nos dê a dica.